quarta-feira, 10 de junho de 2009

cavaleiros da Paz!!


A sétima Cavalgada Internacional da Paz, dentro do mesmo espírito do Mercosul, quer atingir dois objetivos primordiais: Homenagear o maior herói argentino, o Gen. José de San Martin, descerrando uma placa na casa onde ele nasceu em Yapeyu e, ao mesmo tempo, costurar o mapa de três patas que se unem na fronteira comum, o Brasil, o Uruguai e a Argentina. A marcação do roteiro serviu plenamente para confirmar a fraternidade fundamental dos povos americanos, em especial a identidade comum como a da gente do pampa, extensa planície que hoje se alonga, nessa região através do mapa dos três países irmãos.Gaúchos Riograndense, Gaúchos Uruguaios e Argentinos partilham a mesma geografia, encontram-se e desencontram-se nas páginas mais douradas da história americana. Têm um folclore comum evidente na indumentária, na encilha do cavalo, no churrasco e no Chimarrão, aliás, os Cavaleiros da Paz sempre enfatizaram que, antes dos estadistas sonharem o Mercosul, já os homens do pampa tornavam a integração uma realidade, abolindo as fronteiras políticas em favor de um grande pampa comum. Os caminhos que os cavaleiros da paz estão percorrendo hoje são históricos, recobertos de asfalto, eventualmente, foram percorridos por guerreiros forjadores de pátrias. Estes centauras nascidos para andar de bronze nas estátuas hoje desvelam o mesmo horizonte com o mesmo cavalo, com as mesmas bandeiras, mas agora cavalgam em busca da paz, sonho imortal de todos os homens .Antônio Augusto Fagundes Comandante
A sétima Cavalgada Internacional da Paz
O encerramento da VII Cavalgada Internacional da Paz teve cerimônia solene presidida pelo cavaleiro e comandante Antônio Fagundes. O evento foi celebrado com churrasco e batismo dos novos cavaleiros: Carlos Roberto Záccaro, Mário Scopel, Rafael Dutra e Elton Griesang. Os cavaleiros iniciam sua jornada a partir da localidade de Bela Unión, no Uruguai. Com bastante pesar contabilizaram pela manhã a morte de duas éguas. Após alguns problemas na fronteira brasileira, os cavaleiros chegaram à fazenda Tira-Poncho, junto ao rio Tira-Poncho, onde pernoitaram. Com a palavra, o comandante dos Cavaleiros da Paz Antônio Fagundes em depoimento exclusivo:
"Uma série de coisas desagradáveis aconteceram: desencontros burocráticos, problemas de fronteira e a intransigência de autoridades brasileiras. Por incrível que pareça elas não deixaram os nossos cavalos atravessarem a Ponte Internacional sobre o rio Quaraí, que liga a cidade brasileira de Barra do Quaraí à cidade uruguaia de Bela Unión e, assim, nós tivemos que montar apenas nos cavalos que nós mesmos tínhamos levado, atravessando de Quaraí para Artigas, entrando do Brasil para o território uruguaio. Isso nos limitou absurdamente. Para cúmulo, duas éguas perfeitamente normais, bem alimentadas e bem tratadas, amanheceram mortas. Uma que pertence ao Beto Záccaro e outra que pertence ao alemão Elton. Nós temos dois Elton na cavalgada, o alemão Elton e o Elton Saldanha. Os animais manga-larga estranharam a nossa barrigueira, por que eles usam barrigueira dupla, e estranharam nosso freio. Na hora de encilhar vários deles, inclusive a minha égua, se atiraram no chão. A minha égua se atirou duas vezes no chão. Houve uma série de problemas que a gente tratou de ir superando. No momento que saímos da estância Tira Poncho, miraculosamente tudo começou a entrar nos eixos. Fizemos 70 km de manhã com frio e de tarde com calor, e chegamos no potreiro que nos foi auspisciado pelo patrão tradicionalista 'Del Pueblo de Quarem', que é uma espécie de bairro da cidade uruguaia de Bela Unión."

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