sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Palavrão em livros, pode?

A literatura encanta pela liberdade que proporciona ao leitor: lendo um livro, podemos 'viajar' dentro das histórias, acompanhar narrativas de perto, entre outras sensações que educam e enriquecem nossa bagagem cultural.
Ela também encanta por possibilitar uma certa liberdade a quem a escreve. Se você já teve um diário, sabe do que eu estou falando. Dá pra escrever o que quiser na imensidão branca do papel.
Bom, como todos sabemos, muitos escritores não abrem mão dessa 'liberdade' e recheiam seus textos com elementos que estão presentes na língua falada. Pra ser mais direto, quem nunca viu um palavrão num livro?
Acontece que professores, pais e até alunos da rede pública estadual de Minas Gerais ficaram indignados com a presença de palavrões em livros distribuídos pelo Governo do Estado às escolas públicas.
Teve professor que proibiu o uso do livro em sala de aula. Quanto aos pais, muitos repudiaram a presença dos 'impropérios' no material dos filhos com medo de que eles aprendam e comecem a pronunciar os termos por aí.

Detalhe: estamos falando de um livro que foi aprovado pela Secretaria de Educação de MG para 'bebês' acima de 15 anos.



Poxa, tá certo que falar palavrão não é uma postura adequada, mas se isso for levado muito à sério, ninguém nunca mais poderá ler um livro?

Tem livro da FUVEST e de outros vestibulares pelo Brasil, por exemplo, que tem uma porção deles. Quando esse galera de Minas estiver em época de vestibular, não vão poder ler as obras pedidas? É para se pensar...



Pessoal, é frescura ou os pais e professores estão certos em 'torcer o nariz' para livros com 'palavrões' no texto?

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